terça-feira, 18 de junho de 2013


Situação de aprendizagem para 5ª série /6º ano

Tempo previsto
Cinco a oito aulas
Conteúdos e temas
Estudo de crônica; inferências; elementos da narrativa; levantamento de informações implícitas e explicitas para criação de perfil de personagem; características de diversos gêneros textuais narrativos.
Competências e habilidades
Reconhecer elemntos da narrativa; produzir releitura para o texto; analisar, após leitura, as pistas lingüísticas dotexto.
Estratégias
Leitura colaborativa; comparação entre as características de diversos gêneros textuais narrativos;  
Recursos
Texto; aparelho multimídia; dicionário de língua portuguesa; livro.
Avaliação
Recontação de narrativa – crônica por meios diversificados: ilustração, dramatizações, contação compartilhada.

Texto “No aeroporto” – Carlos Drummond de Andrade

Momento Inicial

        Todos os alunos já terão o texto no Caderno do Aluno, sendo assim a partir do título do texto, os educandos, seriam questionados acerca de um aeroporto:
-Quais são as práticas exercidas neste lugar?
- Qual a acessibilidade deste espaço?
- Quem já foi até um?
- O que sabem sobre esse lugar?

         Depois deste primeiro momento de sondagem, apresentar aos alunos vídeos ou imagens deste ambiente e ainda, indagá-los sobre qual será o assunto abordado neste texto, levando em conta seu título.
         O professor também deveria apresentar aos alunos o livro no qual o texto foi publicado (desde que possível), enfatizando a idéia de se considerar o suporte textual e abarcando inferências sobre o que pensam sobre um livro que se chama “Poesia completa e prosa”. Seria válido nesta ocasião apresentar aos alunos o escritor do texto.
         A partir do formato estético do texto caberia ao educador levantar hipóteses sobre o gênero do texto - crônica, levando em conta sua tipologia narrativa, para tanto seriam elencadas, na lousa, as possibilidades de gêneros apresentadas pelos alunos.
         Como último passo do momento inicial, seria explicado aos alunos que o objetivo da leitura do texto é ampliar o conhecimento dos textos narrativos e dos elementos que compõem textos desta tipologia textual.


        
Momento de Desenvolvimento da Leitura

       O educador dará início à leitura colaborativa do texto em estudo, sendo que após a leitura do primeiro parágrafo será enfatizada essa “conversa de gestos e expressões” realizada pelo Pedro – personagem principal – o que proporcionará a dedução de quem é essa personagem, e ainda, a explanação de que o autor fala da linguagem corporal e facial neste trecho, bastante usada por todos nós.
         Ao longo da leitura propõem-se pausas nos momentos em o professor julgar pertinente, para que sejam oferecidos momentos de em que sejam socializadas palavras não conhecida e juntos os alunos possam inferir sobre o significado até que se chegue a significação exata, se necessário usar o dicionário, sendo que o educador deve mediar esta construção coletiva. Vale destacar que nestes momentos de pausa é de fundamental importância indagá-los sobre quem será este hóspede, levando em conta todas as características que vão sendo apresentadas ao transcorrer do texto.
         Próximo a leitura do último parágrafo é válido elencar com os discentes as palavras-chaves que conduzam a descoberta desta personagem enigmática e também, neste instante dar relevo as pistas lingüísticas que ofereçam a oportunidade de construir o sentido global do texto.

Momento de Verificação

       Identificação dos elementos da narrativa que compõem o texto.
         Relembrar a lista que foi escrita sobre os possíveis gêneros do texto, destacando as características dos elencados e as que estão presentes no texto em estudo, ou seja, comparando os gêneros (levantamento das diferenças e semelhanças), até que se chegue à conclusão do gênero “crônica”.
         Elaboração de um quadro com as características do gênero crônica – narrativa curta, relata algo do cotidiano, possui personagens comuns, uso da linguagem simples, abarca uma descoberta no final do texto, etc.
         Considerar os motivos que levaram os alunos alevantarem hipóteses sobre a personagem em questão, o assunto principal do texto e o porquê algumas foram confirmadas e outras não.


Depois da Leitura

       Dividir a sala em grupos para que cada grupo apresente uma releitura da história com um instrumento diferente, levando em conta o agrupamento dos alunos por habilidades comuns, uma vez que será requisitado que recontem a história por meio de:
         - Ilustrações;
         - Dramatização;
         - Contação compartilhada.
        
         Depois de concluída esta etapa, socialização de todos os grupos.

Dica

Uma vez que este texto apresenta os vocábulos RITOS SAGRADOS, e por ser este um assunto bastante comum nesta série/ano, que apresenta textos lendários, mitos, seria oportuno levar os alunos a sala do Acessa Escola para que realizassem uma pesquisa sobre os ritos sagrados que acontecem ao redor do mundo, uma vez que enriqueceria para a melhor compreensão de textos que abrangem este assunto.
 Profª Laura Maria Caldas Violin



domingo, 16 de junho de 2013

Situação de aprendizagem texto "Pausa" de Moacyr Scliar.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM - TEXTO "PAUSA" DE MOACYR SCLIAR
Público-alvo: 6º ano
Tempo previsto: 6 aulas
1)    Levantamento de hipóteses sobre o título “Pausa”.
a)    O que significa “Pausa”?
b)    Quais as situações que te leva a dar uma “Pausa”?
c)     O que te leva a imaginar um texto com esse título?
d)    Fragmentos do filme “Click” no Datashow, para exemplificar o que vem a ser “Pausa”.

2)    Leitura silenciosa e oral do texto.
a)    Explorar o vocabulário com o uso do dicionário. Exemplos de palavras: tripé, cenho, carcomido, esvaindo-se etc.

3)    Características do gênero conto.
a)    Explorar os elementos da narrativa: personagens, tempo, espaço, narrador, foco narrativo, clímax, enredo e desfecho.
b)    Explorar marcadores de espaço e tempo (verbos-advérbios)

4)    Pesquisa em grupo, na SAI, sobre vida e obra do autor.

5)    Apresentar o texto “Espelho no cofre” (conto árabe) e questionar o aluno sobre a relação existente entre os textos (mesma temática).

6)    Produção de uma história em quadrinhos com o título “Pausa” (o que eles fazem num momento de “Pausa”).

7)    Mostrar que o 23º parágrafo do texto “Pausa” é um exemplo de intertexto da obra de Machado de Assis “Memórias Póstumas de Brás Cuba”.

     Habilidade de leitura:
·       Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferência ou consulta a dicionário.

·       Identificar referências a outros textos, buscando informações adicionais se necessário.
Situação de Aprendizagem

AVESTRUZ – Mário Prata

Público Alvo – 6º ano – Ensino Fundamental

Objetivos – Reconhecer características do gênero “crônica narrativa”; Comparar narrativas em diferentes gêneros; Identificar crônicas narrativas entre outros gêneros narrativos; ouvir textos narrativos; produzir uma crônica.

Tempo previsto: 4 aulas

Etapa I – Levantamento de hipóteses:

· Pesquisar na sala de informática sobre o animal e sobre o autor;
   Vídeo muito descontraído com o autor:  http://www.youtube.com/watch?v=oYucg0hW7d0 
   Texto "Avestruz" disponível em: www.marioprataonline.com.br.

· Aula de Português: Roda de conversas sobre o tema;

· Aula de Ciências: o professor trabalharia o habitat, alimentação, reprodução, utilidade, etc do animal;

· Aula de Matemática: o professor trabalharia as unidades de medida (desse animal) com os alunos ( quanto pesa, tamanho, etc).

Etapa II – Interpretação oral e escrita do texto Avestruz.

Etapa III – Sistematização na lousa das características do gênero Narrativa.
   Texto de apoio sobre o gênero disponível em -  http://www.brasilescola.com/literatura/genero-narrativo.htm

· Leitura de outros textos com características narrativas como: poema, música, notícia.

Etapa IV
 Avaliação - Os alunos produzirão uma crônica falando sobre seu animalzinho de estimação.



sábado, 8 de junho de 2013

DICAS DE LIVRO

      Este livro revela a cegueira branca do homem que pensa que vê a vida, mas não enxerga a sua própria degeneração. É a fantasia de um autor que nos fez lembrar “a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam”.

José Saramago nos faz o convite  a parar, fechar os olhos e ver.
        
        Boa Leitura!

 gosto e o prazer pela leitura...
                                     ...deve começar na infância.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Incentivo à leitura


Um comercial de TV voltado para a arrecadação de fundos para compra de livros nos EUA, 
simplesmente genial!

Paixão Plural

           Venho de uma família numerosa e de trabalhadores que não tiveram muito contato com livros. Meus pais estudaram até a quarta série, e como muitos de suas gerações começaram a trabalhar cedo, muito cedo. Mas sempre motivaram os filhos a estudar. Eu e meus irmãos nunca deixamos de frequentar a escola. Tive ótimos professores, apesar de ser uma época onde não podiam falar demais. Alguns de meus professores fizeram muita diferença em minha vida, pois me mostraram o caminho dos livros. No começo me senti obrigada a ler, fazer ficha de leitura e tudo. Com o tempo, motivada pela minha professora de português, fui me aventurando mais e mais com obras da época. Foi um longo namoro. 

         Quando entrei em contato com a obra de Fernando Pessoa, foi o que faltava para esta paixão me tomar definitivamente.  Apaixonei-me por sua obra, por seus heterônimos, enfim, fiquei fascinada por ver sua genialidade, sua pluralidade. Daí para frente tornou-se um vício. Claro que leio de tudo, tudo mesmo. E essa satisfação começou com este autor.  Hoje tenho muitos outros autores preferidos, mas Ele foi o primeiro.

Maria Inês Donda 


"A arte é a auto-expressão lutando para ser absoluta" (Fernando Pessoa)

Minha experiência com a palavra escrita

      Meus pais trabalhavam muito. Eu ficava sempre com minha avó materna, que cuidava de mim e de meu irmão mais novo.  Eles estudaram somente até a 4ª série e minha avó não tinha instrução alguma, nem sabia ler e escrever. Talvez, por isso, não me lembro de ter alguém lendo algum livro pra mim.
     Na escola tenho lembranças da professora de língua portuguesa, que lia histórias e poemas, isto me fascinava.
     Em minha casa não tínhamos livros, só tive contato com eles na escola. Àquela época era dificílimo, pois era necessário comprar livros didáticos.  Quando precisávamos de algum livro, tínhamos que ir até a Biblioteca Municipal, no centro da cidade.......Hoje, temos livros até em Ipad, tablets, e-books....., logo, minha filha tem contato direto com os mesmos.
   Tento orientar meus alunos a fazer da literatura um momento prazeroso.
  “O livro é um mundo porque cria mundos ou porque deseja subverter este nosso mundo” – Marilena Chauí.

Tânia Mara Spila


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Os textos - da vida para a sala de aula


Aqui temos um vídeo, com o William R. Cereja, bastante interessante sobre a importância de abordarmos os textos de tal forma que deixemos claro que são nascidos na vida em sociedade, então, portanto há um sentido em aprendê-los e em lidar com eles em situações que simulem as reais. Por fim, aqui contemplaremos a abordagem da escrita como prática social.

Viagens de leitura

Um direcionamento para se trabalhar com os contos de fada, com os alunos do 6º ano/5ª série. Creio que seja de bastante valia, pois nos proporciona a possibilidade de trabalhar com versões diferentes e também, ampliar o conhecimento sobre os elementos das narrativas.
Boa visualização!

A importância da leitura


terça-feira, 4 de junho de 2013


MINHA EXPERIÊNCIA COM A LEITURA - 

LAURA maria caldas


     Desde pequena sempre apreciei todo o tipo de expressão artística e como meus pais me estimularam bastante, quando ingressei no pré já estava dominando o código da escrita como também a leitura, o que facilitou meu mergulho aos livros e ao esticamento da cabeça, como defende Violla – bailarino, coreógrafo, ator e professor de dança.
     Ao longo dos anos buscava ler mais e mais, pois assim como lemos no depoimento de Newton Mesquita, a leitura me levava a conhecer pessoas e lugares, que pessoalmente,julgava inacessível.
Meus pais, mesmo não sendo estimulados a ler quando criança, se preocupavam em me oferecer uma realidade diferente, e sendo assim meu pai por várias vezes comprou livros infantis para que eu lesse, o que foi muito importante.
Leite, leitura
letras, literatura,
tudo o que passa,
tudo o que dura
tudo o que duramente passa
tudo o que passageiramente dura
tudo,tudo,tudo
não passa de caricatura
de você, minha amargura
de ver que viver não tem cura

segunda-feira, 3 de junho de 2013

      Meus pais trabalhavam muito. Eu ficava sempre com minha avó materna, que cuidava de mim e de meu irmão mais novo.  Eles estudaram somente até a 4ª série e minha avó não tinha instrução alguma, nem sabia ler e escrever. Talvez, por isso, não me lembro de ter alguém lendo algum livro pra mim.

     Na escola tenho lembranças da professora de língua portuguesa, que lia histórias e poemas, isto me fascinava.

TANIA MARA SPILA 
Marília-SP 


Experiências com a palavra escrita.

 Comecei a leitura na escola, quando criança, adorava folhear e cheirar os livros, mas em casa não se tinha o hábito de comprá-los.
      Na adolescência retirava os livros da biblioteca da escola para ler, e sonhava com uma estante cheia de livros.
      Consigo me lembrar da primeira vez que comprei um livro, foi em uma Bienal de Livros no SESC – Bauru. Fomos a uma excursão de 8ª série. Neste dia tinha alguns autores autografando, foi mágico. Não me lembro de qual foi o livro comprado, mas sei que era fininho e baratinho, não importava, o importante, que era o primeiro de muitos que viriam.
     Já adulta e professora, sempre tive o prazer de ler para os meus alunos e levá-los na sala de leitura para escolher livros. Gosto de saber qual o assunto preferido e ajudá-los a encontrar. Os olhos deles brilham quando encontram o livro que lhes desperta interesse.
     Tenho um sobrinho, hoje com dezoito anos, que desde pequeno, fiz questão de levá-lo às Bienais em Bauru, cidade que residi por alguns anos. O primeiro que compramos foi Onde está o Wally, de lá pra cá, foram muitos.

Silvia Mancini

Ter o poder de juntar letrinhas e dar um sentido a elas, é mágico...